Uma coisa puxa à outra por estas bandas. Não nos referimos à imensidão de neve que se vê nas montanhas, mas sim ao nevão com que fomos brindados na 5ª-feira dia 11 de Fevereiro. Nesse dia, começou a nevar por volta das 10h da manhã, como já havia sido anunciado dias antes pelo instituto de meteorologia francês. Ninguém ligou nenhuma à previsão (não os censuramos porque quase nunca acertam com as previsões) e a verdade é que a neve caiu forte e feio durante cerca de 4 horas por toda a Côte d'Azur. Antibes e Sophia Antipolis incluídas!
Nesse dia toda a gente ficou com uma história para contar, aqui vai a nossa.
Começa a nevar e o deslumbre foi total. A primeira reacção é ligar a alguém para dizer "está a nevar"! Falei com o Johnny e com a Rita, ainda não nevava pelas bandas deles. Não tardaria muito. Alguns colegas meus começam a dizer que o melhor é ir embora para casa. O quê?? "Pessoal, está a nevar, não está a acabar o mundo".
A verdade é que as estradas começaram a ter mais carros e de hora a hora eram cada vez mais. O pormenor delicioso é que muito pouca gente tem correntes de neve consigo no carro e nem nesse dia se lembrou delas depois de avisados que iria nevar. Está claro que centenas de carros em estradas "inundadas" de neve não resulta muito bem. O caos foi tal que rapidamente vimos carros parados na estrada, sem se mexerem um milímetro. As entidades são as responsáveis, pura e simplesmente porque enviam mails e comunicações a aconselhar toda a gente a voltar para casa. Claro está, ao meio dia já estavam todos nas estradas. Parados dentro do carro com os aquecimentos a bombar! No meio disto recebemos um telefone da Elise, uma amiga nossa que se juntou ao caos e ficou presa na estrada. Não tinha correntes e por isso não conseguia sair de onde estava. A Rita entretanto já tinha ido para casa de uma amiga, conseguiram sair antes e safar-se da confusão.
Aqui o JE, a ver tanta acção à sua volta e a querer desesperadamente participar nela, não vai de modas. "Oh Elise, tu não te preocupes que vou-te aí salvar". Sim, daí a umas 4 horas talvez, quando as estradas já estivessem limpas. Long story short, coloquei as correntes nos pneus (nós andamos sempre com elas...), arranquei e andei a dançar pelo meio do trânsito durante quase 3 horas até me encontrar com a Elise. Mais valia ter ficado quieto. A verdade é que às 15h nos fomos enfiar num restaurante e apreciar um belo almoço quentinho enquanto a confusão aliviava. Quando às 16h voltei para o carro decidi ir buscar a Rita e seguir para casa, de nada servia voltar ao trabalho, se calhar nem me deixavam entrar.
Começa a nevar e o deslumbre foi total. A primeira reacção é ligar a alguém para dizer "está a nevar"! Falei com o Johnny e com a Rita, ainda não nevava pelas bandas deles. Não tardaria muito. Alguns colegas meus começam a dizer que o melhor é ir embora para casa. O quê?? "Pessoal, está a nevar, não está a acabar o mundo".
A verdade é que as estradas começaram a ter mais carros e de hora a hora eram cada vez mais. O pormenor delicioso é que muito pouca gente tem correntes de neve consigo no carro e nem nesse dia se lembrou delas depois de avisados que iria nevar. Está claro que centenas de carros em estradas "inundadas" de neve não resulta muito bem. O caos foi tal que rapidamente vimos carros parados na estrada, sem se mexerem um milímetro. As entidades são as responsáveis, pura e simplesmente porque enviam mails e comunicações a aconselhar toda a gente a voltar para casa. Claro está, ao meio dia já estavam todos nas estradas. Parados dentro do carro com os aquecimentos a bombar! No meio disto recebemos um telefone da Elise, uma amiga nossa que se juntou ao caos e ficou presa na estrada. Não tinha correntes e por isso não conseguia sair de onde estava. A Rita entretanto já tinha ido para casa de uma amiga, conseguiram sair antes e safar-se da confusão.
Aqui o JE, a ver tanta acção à sua volta e a querer desesperadamente participar nela, não vai de modas. "Oh Elise, tu não te preocupes que vou-te aí salvar". Sim, daí a umas 4 horas talvez, quando as estradas já estivessem limpas. Long story short, coloquei as correntes nos pneus (nós andamos sempre com elas...), arranquei e andei a dançar pelo meio do trânsito durante quase 3 horas até me encontrar com a Elise. Mais valia ter ficado quieto. A verdade é que às 15h nos fomos enfiar num restaurante e apreciar um belo almoço quentinho enquanto a confusão aliviava. Quando às 16h voltei para o carro decidi ir buscar a Rita e seguir para casa, de nada servia voltar ao trabalho, se calhar nem me deixavam entrar.
Podemos dizer que é uma experiência muito gira, acima de tudo porque ninguém saiu magoado (embora ainda tenha visto alguns carros a deslizarem sozinhos alguns metros... sem condutor!). Engraçado também é que na 2ª-feira seguinte já a neve tinha derretido toda... Já agora, aqui fica uma foto da nossa residência quando chegámos a casa:
1 comment:
Bem, realmente é um local de extremos! Quem diria que no Verão Antibes fica irrespirável de tanto calor e no Inverno nos brinda com este espectáculo! Adorei as fotos! Beijinhos
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