Lyon fica a 4 horas de carro daqui e, para além de ser a segunda maior cidade de França, é muito conhecida pelo seu Festival das Luzes que decorre sempre no primeiro fim-de-semana de Dezembro. Esta viagem estava combinada há já um ano com o nosso amigo Fiúza (quando fomos a Carcassone).
Juntaram-se à festa o Hugo e o Lionel. Em Lyon encontrámo-nos com o Chiheb (também ele um estreante deste Festival, mas não da cidade). Quem também era para lá ir ter era o Pedro Monteiro, mas uma gripe pregou-o à cama. Na sexta-feira à noite, tivemos ainda tempo para umas cervejinhas num bar em que decorria uma festa para os Couch-surfers (nós não o eramos, mas o Chiheb sim, embora só por essa noite).
Sábado, foi um dia em cheio! Encontrámo-nos com o Chiheb na Place Bellecour, que tem uma roda gigante, e começou-se por visitar a colina Fourvière, de onde se tem uma vista magnífica para a cidade, e onde se encontra a Basilica Notre-Dame de Fourviere (na verdade são como que duas igrejas, uma por cima da outra, ligadas internamente por uma escadaria e com duas portas de entrada). Ainda nessa colina, aproveitámos para ver as ruínas romanas enquanto descíamos para a parte antiga da cidade. Essa zona é formada por estreitas ruas, tendo mesmo passagens (traboules) entre os prédios com portas de madeira (dizem que era para não estragar a seda quando esta era carregada na rua, visto que é muito normal chover em Lyon). E na verdade, estava de chuva, pelo que nada melhor que uma prolongada paragem para almoçar num dos típicos restaurantes (bouchons) para provar a famosa andouillete (tripas enroladas como uma salsicha). Não foi muito apreciada pelos portugueses presentes, à excepção do Fiúza!
Fomos então de seguida à colina da Croix Rousse, onde se encontra o maior gorro segundo o Guiness (colocado em cima de uma rocha). Por aí aguardámos até chegar a hora das iluminações, 18h. Por unanimidade, a que mais gostámos foi a primeira que vimos, na Place des Terreaux (onde se encontra a Junta de Freguesia - mairie). Nunca pensei ser possível uma cidade ainda com um tamanho considerável e em que as atracções estão dispersas, ver tanta gente na rua, de modo a ser quase impossível de andar contra a corrente nalgumas zonas. É realmente uma loucura este festival!
Após o almoço num dos muitos Kebabs que por lá existem, e tendo falhado a Feira gastronómica, chegou a hora de nos despedirmos do Chiheb (encontro marcado para daqui a 3 semanas em Berlim) e de regressar ao sul.
No comments:
Post a Comment